O pragmatismo desenvolvimentista de Dilma Rousseff quer esterilizar um dos motores de transformação do mundo, a fantasia. Foi o que ela deixou claro quando anunciou que era fantasioso pensar o futuro sem a construção de hidrelétricas no Brasil. O governo trata como irreversível um projeto que nos encaminha, isto sim, para uma catástrofe irreversível.
O que está no centro do debate é a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte e a extinção de milhares de formas de vida, muitas ainda nem catalogadas, a destruição dos modos de vida de ribeirinhos, pescadores, pequenos agricultores, povos indígenas que dependem da vida do rio Xingu, sem contar as péssimas condições de trabalho, a violência contra os trabalhadores e o aumento alarmante da criminalidade e violência na cidade de Altamira que o governo federal insiste pateticamente em não ver, mostrando de maneira explícita o tamanho do seu descaso e irresponsabilidade.
Simultaneamente à Rio +20 acontecerá o Xingu +23, evento que marca os vinte e três anos do 1º Encontro dos Povos Indígenas do Rio Xingu, e que mantém o mesmo intuito: dar visibilidade às pessoas que resistem à construção da usina atentando para a necessidade da suspensão da obra enquanto o debate não for ampliado e aprofundado, enquanto os diretamente afetados não forem ouvidos.
O Xingu +23 é muito mais importante que a Rio +20. Se neste não se aceita fantasias, como argumentou Dilma, o Xingu +23 vem esclarecer como o pragmatismo do governo caminha na construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte onde está condensado o projeto nefasto de um progresso sem limites que atualiza o projeto ditatorial com a mesma violência.
Se outrora não era permitido saber dos acontecimentos levados a cabo por um governo autoritário, hoje já não podemos fechar os olhos para o que é realizado em um país que se diz democrático. O Xingu +23 é a possibilidade de intervirmos no curso atual para pensarmos o futuro, para que possamos ao menos ter um futuro. Por isso pedimos a sua colaboração para a realização deste evento: doe alguns minutos e algum dinheiro para o Xingu +23. Contribua para salvar o rio Xingu. Belo Monte não é irreversível como o governo insiste em nos fazer crer, mas cabe a nós parar essa locomotiva sem freios do progresso.
Muitas mentiras são lançadas na tentativa de justificar o sacrifício da nossa biodiversidade, a destruição de milhares de modos e formas de vida, para a construção de um país melhor e mais justo. Para fazê-lo melhor é preciso, justamente, não destruí-lo e ouvir aqueles que, neste exato momento, são vítimas um dos processos mais violentos empreendidos neste país. Parar Belo Monte é a nossa chance de pensar um país diferente e mais justo, não podemos deixá-la passar.
O que está no centro do debate é a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte e a extinção de milhares de formas de vida, muitas ainda nem catalogadas, a destruição dos modos de vida de ribeirinhos, pescadores, pequenos agricultores, povos indígenas que dependem da vida do rio Xingu, sem contar as péssimas condições de trabalho, a violência contra os trabalhadores e o aumento alarmante da criminalidade e violência na cidade de Altamira que o governo federal insiste pateticamente em não ver, mostrando de maneira explícita o tamanho do seu descaso e irresponsabilidade.
Simultaneamente à Rio +20 acontecerá o Xingu +23, evento que marca os vinte e três anos do 1º Encontro dos Povos Indígenas do Rio Xingu, e que mantém o mesmo intuito: dar visibilidade às pessoas que resistem à construção da usina atentando para a necessidade da suspensão da obra enquanto o debate não for ampliado e aprofundado, enquanto os diretamente afetados não forem ouvidos.
O Xingu +23 é muito mais importante que a Rio +20. Se neste não se aceita fantasias, como argumentou Dilma, o Xingu +23 vem esclarecer como o pragmatismo do governo caminha na construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte onde está condensado o projeto nefasto de um progresso sem limites que atualiza o projeto ditatorial com a mesma violência.
Se outrora não era permitido saber dos acontecimentos levados a cabo por um governo autoritário, hoje já não podemos fechar os olhos para o que é realizado em um país que se diz democrático. O Xingu +23 é a possibilidade de intervirmos no curso atual para pensarmos o futuro, para que possamos ao menos ter um futuro. Por isso pedimos a sua colaboração para a realização deste evento: doe alguns minutos e algum dinheiro para o Xingu +23. Contribua para salvar o rio Xingu. Belo Monte não é irreversível como o governo insiste em nos fazer crer, mas cabe a nós parar essa locomotiva sem freios do progresso.
Muitas mentiras são lançadas na tentativa de justificar o sacrifício da nossa biodiversidade, a destruição de milhares de modos e formas de vida, para a construção de um país melhor e mais justo. Para fazê-lo melhor é preciso, justamente, não destruí-lo e ouvir aqueles que, neste exato momento, são vítimas um dos processos mais violentos empreendidos neste país. Parar Belo Monte é a nossa chance de pensar um país diferente e mais justo, não podemos deixá-la passar.
